“Superalimento” é um termo que goza de enorme popularidade nos dias que correm, especialmente na área da da alimentação e saúde.
Tratam-se de alimentos que se pensa possuírem um elevado valor nutricional. Como tal, as caraterísticas que apresentam são mais benéficas para a saúde e protegem o organismo de doenças quando comparados com outros.
Os estudos existentes e desenvolvidos até à data não são de todo conclusivos. Na verdade nem existem normas traçadas que definam estes superalimentos uma vez que a falta de coerência nos sistemas de avaliação (densidade nutricional, valor energético, presença de fotoquímicos, etc.) ainda é elevada.
Sabemos apenas que são alimentos com altos teores de vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos gordos essenciais, antioxidantes… que parecem ter efeitos benéficos na saúde. Isto parece-nos bem.
Entre os mais conhecidos destacam-se:
Mirtilos: Ricos em antocianinas, composto com capacidade antioxidade (protege o organismo da ação dos radicais livres);
Açaí: A sua polpa parece possuir propriedades antioxidantes muito relevantes;
Romã: O seu sumo parece ter a capacidade de reduzir a tensão arterial em curto prazo e o stress oxidativo;
Beterraba: Apresenta elevado níveis de nitrato que são convertidos em óxido nítrico no organismo que contribui para a diminuição da tensão arterial e formação de coágulos;
Cacau: Com grande concentração de flavonoides, também associado à diminuição da doença coronária, devido à redução da tensão arterial e aumento da elasticidade dos vasos sanguíneos;
Salmão: Possui grandes concentrações de ómega 3, também protege contra doenças coronárias;
Sementes de chia ou de cânhamo, bagas de goji, maca, spirulina e chorela, são outros bons exemplos de superalimentos.
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Nota: À falta de um estudo conclusivo, o melhor será optar por fazer uma alimentação o mais variada possível, incluindo no regime os superalimentos de forma a garantir todas as necessidades energéticas e nutricionais.
Ver também: Benefícios do gengibre e curcuma.