A Wavegarden, concebida pelo Homem, anunciou ontem, oficialmente, o lançamento do seu mais recente produto: a Wavegarden Cove.
Imaginem um surf spot bem longe do oceano, com uma variedade de picos onde os surfistas podem apanhar, de forma segura, o máximo de ondas que conseguirem. É esta a visão anunciada pela Wavegarden Cove que, adianta, consegue gerar até 1000 ondas de alta qualidade por hora – pela altura do joelho até tubos de 2 metros.
Para tal, a Wavegarden montou um modelo para demonstração no seu centro de pesquisa e desenvolvimento, em Espanha, cuja dimensão é de apenas 50x80m, que tem vindo a debitar ondas “non-stop” desde outubro do ano passado. Com isto demonstrou que é possível ter um surf spot de qualidade numa área relativamente pequena.
Controlado por um sistema de softwave único, este sistema inovador é capaz de produzir uma vasta variedade de ondas, esquerdas ou direitas, e na sua capacidade máxima de frequência pode produzir duas ondas a cada oito segundos.
“A frequência mais alta é ótima para utilizadores mais experientes, aqueles que procuram apanhar muitas ondas mas também para quem procura desenvolver um modelo de negócio,” começa por explicar Josema Odriozola, fundador e CEO da Wavegarden.
“A versatilidade da nossa tecnologia significa que podemos alterar o tamanho da onda, a sua forma e força, em qualquer momento, de forma a adaptar-nos à experiência de todos os surfistas. No entanto, podemos também ajustar a frequência do número de ondas em função dos surfistas que estão na água,” remata.
Assim, de forma a fazer o derradeiro teste, vinte dos melhores surfistas e treinadores do globo, juntamente com outros talentosos “groms” do globo, testaram até ao limite esta nova tecnologia produzida por mão humana.
Após um dia de muitas ondas e surf, The Cove superou as expetativas de todos e houve até quem afirmasse que três dias em The Cove seria o equivalente a três meses no mar.
Esta nova tecnologia, que é mais eficiente a nível energético, rompe assim, em definitivo, com os modelos anteriores e eleva a fasquia. A onda parece-nos francamente apetecível e gostaríamos de ter visto também alguns dos melhores bodyboarders a fazer o teste final e a dar a sua opinião.
Em todo o caso, fica a novidade. Surfar em qualquer lugar do planeta, a qualquer hora, é algo cada vez mais palpável e real.
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