A semana passada demos de caras com a bicampeã mundial da modalidade, Alexandra Rinder, 17, de prancha de surf na mão nas praias a sul do Tejo. O motivo? A participação no Caparica Junior Pro, o primeiro Pro Junior Europeu da temporada da WSL que esteve inserido no Caparica Primavera Surf Fest e terminou este último fim de semana na Costa de Caparica.
Na verdade a Alexandra não passou da ronda 2 e, embora já soubéssemos que de tempos a tempos fazia umas em pé, nunca pensámos que poderia participar em tão importante competição que visa apurar os maiores talentos júniores do surf europeu. Sem perder mais tempo, eis então a entrevista possível entre heats…
Há quanto andas a fazer surf e como acabaste a participar no circuito europeu Pro Junior?
AR: Já ando a surfar há um ano e como faço 18 anos este ano (N.A.: No próximo mês de maio) pensei que seria engraçado competir nos Pro Junior para ver o quão diferente é competir a este nível.
Estás a tentar levar o surf e o bodyboard lado a lado ou parece-te que vai chegar uma altura em que terás que optar por um?
AR: Eu não quero desistir do bodyboard, pois tem sido a coisa mais importante da minha vida nos últimos anos e eu adoro-o. Eu também comecei a fazer surf, porque pensei que seria divertido e na verdade é mesmo muito engraçado. Então decidi fazer os dois e assim vou continuar a levar os dois lado a lado.
“Eu não quero desistir do bodyboard, pois tem sido a coisa mais importante da minha vida”
Quais são os teus objetivos no surf?
AR: Bem, eu sou uma pessoa muito competitiva, portanto, eu tenho que colocar em mim própria o objetivo de um dia chegar ao CT (World Tour). Eu sei que não é fácil, mas vou dar o meu melhor para alcançar esse objetivo.
Para terminar. A renovação do título mundial em bodyboard está em mente para este ano?
AR: Claro! Vou continuar a lutar por mais títulos mundiais em bodyboard. Eu apenas adoro competir e estou muito agradecida por poder fazer o que mais gosto todos os dias da minha vida.
Fotografia: Rute Penedo/Wonderland Prod.